Nesta segunda-feira (10/11), continuamos nossa discussão acerca das tecnologias de informação, dessa vez com uma das tecnologias mais aplicadas no varejo: o código de barras. Trata-se de uma tecnologia que transfere informações por meio da representação visual dos códigos de barras através de um scanner a laser.

Como discutimos, o primeiro código de barras surgiu em 1948, pelos criadores Norman Woodland e Bernard Silver. Nos anos seguintes este tipo de leitura só evoluiu e hoje já temos vários modelos de códigos, como o código 128, código 39W, Data Matrix e Código QR.

Também discutimos uma tecnologia de leitura virtual ainda mais inteligente que o código de barras, o RFID (radio frequence identification), ou identificação por rádio frequência. O RFID se nada mais é que um transmissor e/ou receptor de ondas de rádio frequência que, ao receber estas ondas, transfere informações a um leitor que em seguida a transfere para um servidor. Todas as etiquetas RFID utilizam a rádio frequência para sua comunicação, mas a forma como são “carregadas” ou “alimentadas” pode variar, por isso sua divisão entre etiquetas ativas, as quais possuem uma fonte interna de energia (bateria) para gerar as ondas de rádio frequência; já as etiquetas passivas dependem somente da energia transmitida pelo leitor emissor das ondas. Além desta diferença básica, estes dois tipos de etiquetas, ou tags, variam de preço, aplicações e potência de rádio frequência.

Já em comparação com o código de barras, podemos elencar alguns parâmetros:dq

Em síntese, podemos afirmar que não se trata de qual tecnologia é melhor que a outra, mas sim, de qual é mais adequada a um tipo de negócio. Enquanto que para cargas de baixo valor agregado, como commodities e outros produtos baratos, o código de barras é mais barato e conveniente; para bens de maior valor agregado e, portanto, demandam maior segurança e rastreamento, as etiquetas de rádio frequência são mais recomendadas.

MANTHOU, Vassiliki; VLACHOPOULOU, Maro. Bar-code technology for inventory and marketing management systems: A model for its development and implementation. International Journal of Production Economics, v. 71, n. 1, p. 157-164, 2001.

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Thomas Ribeiro

Membro do GELOG

Relações Internacionais