“Nossa última discussão de terça-feira (20/05) foi a que iniciou nosso seguinte módulo de aprendizagem: o gerenciamento de custos logísticos. O artigo tratou de forma bastante ampla os custos totais gerados na cadeia de suprimentos, relatando os principais problemas na determinação desses custos e, por fim, nos mostrou um estudo de caso no qual a metodologia de custeio é aplicada.

Tende em vista que a competição de mercado não se dá mais por empresas independentes mas entre cadeias de suprimentos, para que se tenha uma redução nos custos das operações, é necessário aplicar metodologias corretas de custeio não apenas em um empresa em específico, mas na cadeia como um todo. Dentre os principais problemas relatados por Christopher (1998) ao se mensurar os custos totais da cadeia, estão a falta de informações sobre os custos reais dos processos; o mal hábito de generalização de gastos ou ampliação do escopo de análise; o fato do custeio das atividades estar baseado em sua funcionalidade mais do que nos resultados gerados; e, por fim, no mal direcionamento das análises para os produtos apenas, ao invés de se priorizar os clientes e seu valor na geração de lucros.

A metodologia apresentada baseia-se na divisão dos custos da cadeia de suprimentos em seis tipos: Produção/Manufatura, Administração, Armazenamento, Distribuição, Capital e, caso necessário, custos de Instalação. Por meio dessa divisão é possível identificar mais precisamente os custos reais ao invés dos custos generalizados ou estipulados, permitindo à empresa conhecer a real lucratividade de suas atividades.

Por fim, foram discutidas medidas que podem vir a reduzir os custos na cadeia. Dentre as sugestões, estava a colaboração logística, como a divisão de modalidades de transporte; implementação de tecnologias de informação eficazes; a terceirização de alguns setores da empresa ou da algum elo da cadeia (quando houver verticalização), como o offshoring, por exemplo”.

PETTERSSON, A. I.; SEGERSTEDT. A. Measuring Supply Chain Cost. International Journal of Production Economics, p.357-363, 2013.

thomas.fw

Thomas Pinto Ribeiro

Membro do GELOG

Relações Internacionais